Disseminário: Inteligência Artificial e Psicanálise (II)

Excerto da apresentação “Local e Ilocal – Identidade e cultura”:

“No anterior Disseminário, tive a oportunidade de dissecar e tratar a Inteligência Artificial a partir das limitações subjacentes à sua arquitectura de base – o modelo cérebro-computador ou arquitectura Von Neumann – expondo a hipótese de que o desenvolvimento da Inteligência Artificial encontra-se dissociado das emoções, das relações e das funções que nutrem e criam a inteligência no seu contexto natural, sendo, por tal, uma entidade apartada de toda a construção que nos torna humanos e inteligentes, ou seja, um actor social – cada vez mais impactante na nossa vida -, que é incapaz de reflectir e mimetizar a experiência emocional e integrar os processos inconscientes que entram em jogo na formação do desenvolvimento, pensamento e comportamento humano. Para este Disseminário foi-me lançado um desafio que concorre num outro sentido: ao invés de partir das características da criação e dos seus efeitos no criador, partir do próprio lugar do criador, na sua dimensão intrapsíquica, na sua dimensão transitiva e na sua dimensão cibernética (identidade e cultura) não obstante os campos, com demasiada frequência, se sobreporem. (…)”

https://www.repeticaoediferenca.com/

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